Dr. Manuel Caitano Maia – Oncologista / CRM-PA 16007
Conforto e satisfação
Atendimento humanizado
O diagnóstico de câncer (sinônimo de neoplasia maligna), depende, na grande maioria dos casos, de uma biópsia tecidual para confirmação. Portanto, por mais que imagens de tomografia, ressonância ou outros métodos sugiram o diagnóstico de câncer, quase sempre precisaremos de uma biópsia confirmatória.
O termo tumor ou neoplasia maligna é utilizado como sinônimo de câncer. Portanto, para fazer o diagnóstico de um tumor maligno, na maioria dos casos precisaremos de uma biópsia para avaliação.
As chances de cura de um tumor maligno dependem de vários aspectos, como por exemplo a origem (câncer de mama é diferente de um câncer de próstata, que é diferente de um câncer de pâncreas, etc), o estadiamento (profundidade de invasão, acometimento de gânglios ao redor, acometimento de órgãos vizinhos ou à distância), o subtipo histológico, o grau de diferenciação, entre outros, incluindo a própria capacidade de o paciente tolerar o tratamento recomendado.
Hábitos de vida saudáveis são os principais fatores que nos protegem de um câncer. Atividade física, alimentação rica em vegetais, consumo moderado de alimentos processados, evitar álcool e tabaco, entre outros.
A queda de cabelo é um efeito adverso comum a diversos medicamentos quimioterápicos utilizados em oncologia, mas nem todos causam isso. Converse com seu oncologista sobre os principais efeitos colaterais esperados do seu tratamento.
De uma forma geral, não deve haver restrições na dieta, mas sempre buscar uma dieta leve e balanceada.
Evitar aquelas comidas mais pesadas e que já causaram algum mal-estar. Adaptar a dieta nos dias em que sentir mais nauseado.
Se o paciente tem alguma ferida na boca como consequência do tratamento (quimioterapia ou radioterapia), ajustar para comidas menos ácidas e mais fácil ingesta. Alguns quimioterápicos podem causar desconforto ao ingerir bebidas/alimentos gelados, portanto o seu oncologista deverá te orientar em mais detalhes de acordo com seu caso.
Sim. Atividade física é essencial para pacientes oncológicos e não oncológicos. A recomendação para a população em geral (saudável) é fazer cerca de 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa durante a semana. Isso está associado a redução de mortalidade por diversas causas. No entanto, sabemos que a resistência física de pacientes oncológicos, especialmente os que estiverem fazendo quimioterapia, radioterapia, ou que estejam em pós-operatório, estará reduzida, portanto o tempo de atividade poderá ser menor. A idéia é buscar um nível de atividade física satisfatório, mas que não seja extenuante.
Outro ponto importante é que diversos estudos mostram que a melhor terapia para fadiga em pacientes oncológicos (o que é muito comum, seja pela doença, seja pelo tratamanto) é justamente realizar atividade física, superando os resultados obtidos até com remédios.
Sim, pode sair de casa. De uma forma geral, para os pacientes que fazem tratamento ambulatorial, não orientamos restrição rotineira às atividades sociais, salvo se estiver com sintomas de alguma infecção (febre, mal-estar) ou se for ter contato com pessoas sabidamente doentes (por doenças contagiosas), situações que devemos evitar.
Caso vá para locais onde existe grande aglomeração de pessoas, convém utilizar máscaras nesses ambientes.
Alguns casos específicos (pacientes com leucemia, por exemplo, principalmente se submetidos a transplante de medula) podem requerer tratamento internado e em quartos isolados, mas esses casos são a exceção.
Socializar é muito importante durante a jornada dos pacientes oncológicos, pois os ajuda a ter recursos para lidar com estresse e emoções negativas, bem como produz maior sensação de bem-estar e qualidade de vida.